Justiția ia DECIZIE importantă pe TELEFONELE MOBILE: interzicerea este CONTROVERSATĂ!

 

 

 

 

 

Empresas bloqueavam celulares de clientes e justiça julgou que prática é abusiva.

O celular tem se tornado cada vez mais essencial em nossa vida. A cada dia que passa, chega ao mercado aparelhos mais sofisticados e completos, chegam também novos aplicativos e sites, que nos fazem passar ainda mais tempo conectados. Muitos dizem que os celulares passaram a ser extensões nossas, ao ser quase impossível conhecer alguém que não use os aparelhos. O uso, inclusive, tem começado cada vez mais cedo, já que vemos diversos exemplos de pais que dão celulares de presente aos filhos pequenos. Ou seja, estamos cada vez mais conectados mesmo!
Além de prático e funcional para fazer ligações, os celulares estão ganhando reforços: os aplicativos. Eles estão cada vez mais tecnológicos e podem nos auxiliar em diversas tarefas do dia a dia, como fazer pagamentos, transferências, compras, resolver pendências de saúde, marcar exames e muito mais, facilitando a nossa rotina corrida. E isso é mais um motivo que mostra que é quase impossível viver sem um celular atualmente.
Porém, uma prática que bloqueava celulares de usuários estava acontecendo com bastante frequência em algumas empresas e isso virou até caso de justiça. Saiba agora todos os detalhes desse assunto polêmico e qual foi o desfecho do caso!

FOTO: DIVULGAÇÃO

Empréstimos

Utilizar bens como garantia na hora de solicitar um empréstimo é bastante comum, e é uma forma de conseguir melhores créditos e taxas. Casas e carros são muito utilizados nessa negociação. Porém, para as pessoas que não possuem esses bens, o próprio celular pode ser utilizado nessa hora. Entretanto, não apenas é bem o celular que vira uma garantia para essas empresas, e sim o acesso a ele e aos dados vinculados ao aparelho.
Para conseguir o empréstimo, muitas vezes é necessário ter mais de 18 anos, concordar com os termos de adesão, comprovar renda para e ter um celular com o sistema operacional Android.
A partir daí, um programa conhecido como device locker (“bloqueador de dispositivo”) é instalado no celular, e em caso de inadimplência, a empresa consegue bloquear as funções essenciais do aparelho do cliente, e só fica liberado para fazer chamadas de emergência. Assim, não é possível usar internet, aplicativos e fazer chamadas para qualquer pessoa.

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Decisão

Essa situação foi parar na justiça, e recentemente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decidiu que essa prática é proibida e que as empresas não podem bloquear o funcionamento dos aparelhos de clientes inadimplentes, pois a prática estava prejudicando os clientes, que só aceitavam os termos por estarem em situação de vulnerabilidade e precisando dos valores dos empréstimos.
A juíza responsável pelo caso determinou, portanto, que as empresas não podem mais exigir celulares como garantia nos contratos e nem bloqueá-los, caso haja inadimplência.

A ação foi movida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, contra as empresas Supersim Análise de Dados e a Socinal S.A .- Crédito, Financiamento e Investimento. Ambas as empresas exigiam que o programa fosse instalado nos celulares dos clientes ao assinar o contrato.

Os autores da ação argumentaram que a prática é abusiva e ilegal, pois o celular é um bem essencial e não pode ser usado como garantia, e que o bloqueio era uma forma de constrangimento contra os consumidores, ultrapassando limites estabelecidos pela legislação brasileira.

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Porém, a justiça negou o pedido de indenização por danos morais, por entender que não houve evidências suficientes para comprar que todos os clientes das empresas sofreram danos. A decisão foi julgada em primeira instância e as empresas podem recorrer.

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