Este negócio BILIONÁRIO foi DESTRUÍDO pelo CELULAR: história IMPRESSIONANTE

 

 

 

 

 

O empreendimento sucumbiu à tecnologia. Conheça o caso.

No século 21, a revolução digital e a popularização dos smartphones possibilitaram a qualquer pessoa com um celular fotografar os mais diversos cenários do planeta. Mas foram necessárias invenções pioneiras do passado para chegar até aqui.  

Neste sentido, uma empresa bem conhecida antigamente, a Kodak, foi essencial neste caminho. A organização ajudou a popularizar a primeira câmera fotográfica: uma câmera analógica com um rolo de filme de uma forma que as crianças de hoje nunca sequer viram.  

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Este negócio BILIONÁRIO foi DESTRUÍDO pelo CELULAR: história IMPRESSIONANTE
O negócio de filmes fotográficos foi destruído com a vinda dos smartphones. (Créditos: Pixabay).

Invenção histórica  

Em 1888, o inventor e empresário americano George Eastman fundou a Kodak e mudou a forma como as pessoas capturam o momento e guardam lembranças.  Na época em que se tirava fotos com vidro, a Kodak revolucionou a fotografia em 1900 com o lançamento da primeira câmera de filme e do primeiro rolo de filme flexível.  A invenção simplesmente popularizou a fotografia.    

Ao longo do século 20, a marca dominou o mercado com suas câmeras icônicas e designs elegantes. Durante este tempo, a Kodak fez seu nome com uma série de produtos para a indústria. Uma delas foi a primeira câmera de bolso conhecida como Kodak Pocket, que tornou a fotografia um formato mais portátil e acessível. A Kodak também desenvolveu seu primeiro filme colorido em 1935.    

A empresa também inovou com a Super Six-20, a primeira câmera com controle automático de exposição e oito velocidades de obturador, lançada em 1938. Esta invenção permitiu que muitos novos fotógrafos ajustassem automaticamente a exposição de suas câmeras às condições de luz, proporcionando maior flexibilidade e precisão na captura de imagem.  

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Facilidade nunca antes vista

A organização tornou o ato de fotografar acessível a todos, independentemente de conhecimento técnico. Numa época em que enviar um filme para revelar trazia o resultado de um clique, o lendário slogan do negócio “Aperte um botão e nós faremos” reflete essa promessa. Em 1975, a empresa deu um passo pioneiro sem perceber os resultados futuros da empresa. Naquele ano, o engenheiro da empresa Steve Sassoon desenvolveu uma câmera digital que capturava imagens com resolução de 0,1 megapixels. No entanto, embora esse produto nunca tenha sido disponibilizado comercialmente, ele abriu caminho para outros experimentos digitais, como em 1986, quando a empresa lançou uma câmera de 1 megapixel.  

Já em 1991, a organização introduziu o Digital Camera System (DCS), a primeira câmera digital baseada na câmera Single Lens Reflex (SLR), permitindo que os usuários descrevessem com precisão o que estavam capturando quando tiram uma foto.  Alguns anos depois, a Kodak se uniu à Apple para lançar a QuickTake, uma das primeiras câmeras digitais de consumo em 1994.      

O negócio também deixou um importante legado em outras indústrias. Sua dedicação à pesquisa e desenvolvimento o levou ao sucesso na indústria de fabricação de equipamentos de imagens médicas.

A empresa também contribuiu para a história da indústria cinematográfica com o Kodak Motion Picture Film. Nesta indústria, a Kodak forneceu uma ampla variedade de filmes, desde negativos em preto e branco até filmes coloridos e de alta velocidade, para atender às diversas necessidades do cinema.    

Produto ultrapassado 

De um inovador do século 20, a Kodak gradualmente se tornou jurássica na nova era. Até então, as empresas que dominavam o mercado de filmes fotográficos não conseguiam acompanhar os avanços acelerados da tecnologia digital. A empresa procurou se adaptar, lançando sua própria câmera digital e investindo em pesquisa e desenvolvimento na área. No entanto, a investida não obteve sucesso suficiente para manter sua posição de liderança. 

Um dos maiores desafios do negócio na nova era é a forte concorrência de novos participantes do setor. Enquanto lutavam para se adaptar à era digital, outras marcas ganharam destaque e dominaram o mercado de câmeras. Para piorar, a promoção de smartphones com câmeras cada vez mais sofisticadas também está impactando negativamente as vendas de câmeras tradicionais.  

Negócio falido 

A Kodak declarou falência em 2012, 124 anos após sua fundação. A empresa não desapareceu e passou por uma reestruturação para se concentrar em impressão comercial e tecnologias relacionadas à imagem.  Em 2020, a Kodak entrou na indústria farmacêutica em resposta às demandas criadas pela pandemia do COVID-19. A empresa recebeu um empréstimo de aproximadamente US$ 765 milhões do governo dos Estados Unidos para financiar a Kodak Pharmaceuticals, uma nova divisão especializada em componentes da área de farmácia.   

No processo de recuperação, a Kodak vendeu suas patentes para um consórcio de gigantes como Apple e Google, além de outras empresas influentes. A venda totalizou US$ 525 milhões (aproximadamente R$ 2,5 bilhões), ajudando na reestruturação e recuperação.    

Além das indústrias de impressão e tecnologia, a empresa também está olhando para outras áreas. Onde anteriormente produzia materiais relacionados à fotografia, como o Eastman Business Park de Nova York, a empresa agora abriga clusters para outras empresas que fazem de tudo, desde embalagens até ketchup.    
 

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