Qual a sua opinião? A Apple deixou de ser uma empresa INOVADORA?

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Você acha que a Apple não é mais a pioneira nas inovações como antes? Saiba quais podem ser os motivos disso.

A Apple sempre foi considerada uma empresa inovadora. Grande parte desta consciência decorre do lançamento do primeiro iPhone em 2007, que revolucionou o mercado de telefonia móvel. Porém, apesar desses e de outros sucessos, a empresa tem sido alvo de críticas por não incluir muitas novidades em seus produtos nos últimos anos.

Tomemos o iPhone 15 como exemplo. O telefone é quase como um iPhone 14 Pro, apenas com duas câmeras, USB-C e cores diferentes. O iPhone 15 Pro Max possui um processador ainda mais potente e corpo de titânio. Mas não é muito diferente da geração anterior.

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Qual a sua opinião? A Apple deixou de ser uma empresa INOVADORA?
A Apple não é mais a pioneira em inovação de mercado? (Créditos: Reprodução).

A Apple parou de inovar?

Esta não é a primeira e provavelmente não será a última vez que alguém se pergunta se a Apple parou de inovar. Esta preocupação com a inovação já existia antes mesmo do falecimento do cofundador da empresa em 2011. Para compreender esta preocupação, devemos voltar aos “dias de glória” da empresa.

Além do já citado iPhone, a Apple também trouxe outras grandes revoluções ao mercado, como o lançamento do Macintosh em 1984 e o lançamento do primeiro iPod em 2001. Houve até anúncios do tocador de música que destacou “1.000 músicas no seu bolso”, algo ainda inimaginável na era do CD.

Mas, claro, o motivo da pergunta sobre falta de inovações está relacionada ao iPhone. Desde o lançamento do iPhone grande parte das atualizações teve como objetivo apenas melhorar algo que já existia ou trazer um recurso já “derrotado”, como uma porta USB-C.

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Pensando por este lado, até o Dynamic Island, que veio em 2022 com o iPhone 14 Pro, faz parte da questão. Visto que a partir de 2017, as outras empresas não só encontraram meios mais discretos para esconder a câmera frontal, como quase ocultaram o notch. Existem marcas que até fizeram bases mecânicas deslizantes, como no modelo Xiaomi Mi 9T.

Essas e outras tecnologias também não deram as caras na Apple até o momento. Se a Samsung e a Motorola se destacaram entre 2019 e 2020 ao lançarem celulares dobráveis, outras fabricantes como Google, Oppo e Xiaomi também seguiram o exemplo e agora possuem modelos próprios. Entretanto, não há sequer qualquer previsão sobre o lançamento de um iPhone com tela flexível.

Redução de velocidade

Mas nem todos os sucessos foram apresentados por Steve Jobs. Por exemplo, o primeiro Apple Watch foi lançado em 2015, sob a direção do atual CEO Tim Cook. A empresa também ganhou as manchetes em 2020, quando abandonou os chips Intel e adotou a arquitetura ARM em seus computadores.

A Apple também começou a dar mais ênfase a outras áreas, como a realidade mista, com o lançamento do Vision Pro, produto que só será lançado no início de 2024, mas os fabricantes de iPhone se preparam para atuar em outras áreas.

Rumores de longa data também indicam que a empresa poderá lançar carros autônomos no futuro. Diante dessa situação, é melhor perguntar: a Apple parou de inovar ou simplesmente mudou de ritmo? Especialmente porque os smartphones se tornaram um produto mais estável do que nos anos anteriores.

Além disso, outras marcas também passaram a lançar smartphones com menos inovação, focando mais na melhoria das especificações, exceto em modelos de nicho. Até o mercado de software esteve sujeito a esse impacto. No início de 2010, opções adicionais, como BlackBerry OS, Symbian, MeeGo e até Windows Phone tecnicamente “acabaram” no mercado. Nesse caso, apenas o sistema iOS, que está iPhone e o Android sobreviveram. E ambos seguem o mesmo padrão: as atualizações não trazem muitas novidades.

Mesmo nesse cenário, a Apple continua colhendo os frutos de seus produtos. Não é nenhuma surpresa que, em outubro de 2023, a Apple teve uma capitalização de mercado de US$ 2,8 trilhões, ou que atingiu US$ 3 trilhões em julho, segundo a Forbes. Em outras palavras, a marca pode não ser tão inovadora como antes, mas a máquina ainda funciona a toda velocidade.

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