CELULAR EN EL AULA: ¡LA POLÉMICA CONTINÚA!

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Entenda as discussões sobre o aparelho na aula. Saiba mais.

A polêmica do uso de celulares na sala de aula continua a render novos capítulos. A última atualização é uma pesquisa que afirma que as notificações recebidas ou a proximidade de um telefone celular podem distrair os alunos da tarefa pedida pelo professor.  

De acordo com o estudo, o uso de smartphones em sala de aula incentiva os alunos a se envolverem em atividades não escolares que afetam a memória e a compreensão.  Continue lendo e veja as novidades sobre o assunto.  

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CELULAR em SALA DE AULA: a POLÊMICA continua!
A sala de aula é lugar para celular? Relatório da UNESCO alerta para riscos do uso do aparelho. (Créditos: Reprodução).

Relatório da UNESCO 

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoul, enfatizou que, embora a pandemia tenha criado uma tendência para ver as soluções tecnológicas como ferramentas universais adequadas para todas as circunstâncias, os desafios e riscos também devem ser lembrados.   

Coletando pesquisas de todo o mundo, o documento revela os benefícios da tecnologia na educação, mas também critica o uso desordenado dos educadores e alunos. Esta é a primeira vez que a tecnologia é discutida no Relatório Anual da UNESCO.   

Uso no Brasil  

Não existe nenhuma lei no Brasil que proíba o uso de telefones celulares. As escolas particulares têm regras próprias para permitir ou não, dependendo do uso e da idade do aluno. Existe um projeto de 2015, ainda em análise na Câmara dos Deputados que proibiria “o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares e tablets, nas salas de aula do ensino fundamental e superior de todo o país”.  

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O projeto é de autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), ele previu que o dispositivo só seria permitido se integrasse atividades didático-pedagógicas e fosse aprovado pelo professor em sala.   

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que é preciso combater a desigualdade no acesso à conectividade nas escolas brasileiras e que o governo deve lançar um programa de banda larga para todas as escolas públicas. Há também “grandes preocupações” sobre o controle das plataformas digitais, afirmou o ministro.  

Alguns representantes do mercado educacional expressaram recentemente a ideia de que os artefatos tecnológicos salvarão a educação. Transformar salas de aula em ambientes de experimentação digital amplifica e acelera esse discurso. Um dos exemplos foi quando a educação emergencial remota se tornou necessária durante a pandemia.  

Em algumas discussões pedagógicas do Brasil, os resultados apresentados mostram um cenário convincente ao uso dos celulares. Nesse sentido, as escolas devem entrar e liderar a era da revolução digital. Há grandes telas na sala de aula, cabos e tomadas que sobem pelas carteiras como cipós biônicos. Alunos conectados a todas as informações da rede criam um cenário quase que utópico, em relação a tecnologia.  

Outros países

Acontece que os países de primeiro mundo já despertaram desse sonho de marketing. Canadá, Finlândia, Escócia, Suécia, Holanda, Estados Unidos, Espanha e Portugal são apenas alguns exemplos de países que examinam políticas educacionais relacionadas à inclusão de tecnologia em sala de aula. Mais rigorosamente, proibir ou criar políticas rígidas que regulem o uso do celular em sala de aula. Isso seria um exemplo eficaz de como retomar o aprendizado de qualidade. 

Com todos os argumentos contra e favor do uso dos smartphones na educação, se vê que a discussão está longe de ter um fim.  

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