A Xiaomi NÃO DEU CERTO no Brasil?

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Fabricante chinesa perdeu popularidade no país por alguns motivos. Saiba mais sobre esse declínio!

A Xiaomi se tornou uma das maiores fabricantes de celulares do mundo e, no Brasil, ganhou bastante popularidade desde o final de 2018, tendo o seu ápice no país em meados de 2019. A fabricante chinesa ficou muito conhecida pelos seus celulares de alta qualidade e tecnologia, além de preços mais acessíveis, oferecendo um ótimo custo-benefício para os consumidores. No período o seu auge no Brasil, a marca estava na boca do povo e chamou a atenção por seus celulares intermediários.

No entanto, a fama chegou a um declínio nos últimos meses e a Xiaomi já tão é tão famosa no país como era antes. Ela ainda tem a sua parcela de fãs fiéis, mas atualmente é mais difícil encontrar alguém que a defenda tanto como acontecia há alguns anos. Mas, o que será que levou a empresa a perder tanto prestígio assim no Brasil? O que fez a marca perder o atrativo que tinha anteriormente?

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Continue a leitura e descubra as possíveis causas para isso ter acontecido!

FOTO: PEXELS

A Xiaomi perdeu popularidade?

Se antes a Xiaomi se destacava pelo seu custo-benefício e pelos seus celulares de alta qualidade vendidos por um preço acessível, hoje já não é tanto assim mais. Com o passar do tempo, a marca começou a perder popularidade aos poucos e deixou de ser uma sensação. Ao passo que a Xiaomi atingiu um ápice e depois começou a declinar, as suas principais concorrentes – Samsung e Apple – continuaram em evidência. No Brasil, a Samsung é a número um em vendas, sendo a principal marca do país.

O principal responsável por fazer a fama da Xiaomi foi o seu custo-benefício, inclusive em celulares topo de linha, que eram mais acessíveis que outros modelos lançados há alguns anos. Essa acessibilidade no valor ajudou bastante na fama da chinesa no Brasil.

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Dificuldades no mercado

O declínio da empresa no Brasil começou quando ela voltou de forma oficial para o país em 2019. Os preços praticados no mercado brasileiro foram bem diferentes dos que eram vistos em importações. Modelos que custavam cerca de R$2.000 em importação, foram anunciados por cerca de R$3.500 pela marca.

Com isso, muitos fãs da fabricante continuaram preferindo importar os smartphones do que pagar mais de R$1.000 de diferença para ter garantia oficial da empresa. O problema é que, alguns problemas começaram a dificultar a vida de quem queria comprar um celular importado da Xiaomi. O fator financeiro foi um desses problemas. A alta do dólar e a possibilidade de taxas deixou o brasileiro cabreiro e com medo de fazer a compra.

Em meio a isso, algumas concorrentes como a Motorola e a Samsung começaram a melhorar a questão do custo-benefício, oferecendo celulares mais baratos e com ótima qualidade. A Motorola com a linha Moto G e a Samsung com as linhas Galaxy A e M, além do Galaxy FE.

Tudo isso, somado a espera para que o celular importado chegasse fez com que as concorrentes ganhassem mais espaço no país.

Aparelhos com poucas novidades

Outro problema para a empresa pode ser a sua falta de diversidade nos aparelhos. A confusão em relação às linhas da marca também pode ser um problema para os consumidores, já que um aparelho que é lançado como Xiaomi em uma região pode chegar a outra como POCO ou Redmi. Com isso, o mesmo aparelho pode ter três ou mais nomes e preços diferentes dependendo do seu local de destino.

Claro que existem alguns modelos diferentes, mas no mais, são mais do mesmo, já que a grande maioria dos modelos não traz muitas diferenças.

É possível que a marca volte a se destacar?

A chinesa ainda pode recuperar a posição perdida no mercado, mas precisa corrigir algumas falhas para isso. Algumas soluções podem ser: presença oficial mais forte no país, preços realmente convidativos, melhoras no pós venda e política de atualização mais assertivas.

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