Rússia PROÍBE agentes públicos de usar ESTE celular: entenda o motivo

 

 

 

 

 

Descubra o smartphone que não pode ser usado na Rússia. Saiba as razões.

A Rússia é conhecida por ser uma nação bem reservada e fechada ao resto do mundo, principalmente no que diz respeito a tecnologia estrangeira. Outro ponto bem conhecido é o conflito que o país possui com os Estados Unidos, que se estende desde os anos 40, no início da Guerra Fria.  

Após esse confronto sem combate físico, as duas potências nunca mais se alinharam e vem trocando farpas publicas há anos. Uma das últimas batalhas foi iniciada pelo país Euroasiático, que colocou em xeque a segurança de telefones celulares norte americanos em seu território. Para entender melhor, continue lendo.  

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Rússia PROÍBE agentes públicos de usar ESTE celular: entenda o motivo
Saiba a razão de um celular ter sido proibido na Rússia. (Créditos: Pixabay)

Proibição de celulares  

O Financial Times relata que as autoridades russas começaram a proibir milhares de funcionários do governo de utilizar dispositivos da Apple para funções oficiais do estado. A partir desta segunda-feira, 17, o Departamento de Comércio da nação proibirá o uso do iPhone para todos os “fins comerciais”.    

Essas restrições já foram implementadas ou serão aplicadas em breve por outras autoridades, incluindo o Ministério das Comunicações e Mídia da Rússia. Ressaltando que esta proibição não se resume a smartphones, mas aplica-se a todos os produtos Apple. No entanto, em alguns casos, os funcionários ainda podem ter esses dispositivos para uso pessoal, desde que não abram correspondência de trabalho no aparelho.  

Vale a pena notar que a empresa bloqueou o acesso ao Apple Pay após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro passado. Desde então, o EUA suspendeu todas as vendas de seus produtos na Rússia, alegando que se tratar de uma resposta à invasão.   

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Medida esperada

A proibição ocorre depois que o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou no início de junho que havia descoberto uma “operação de inteligência dos EUA” envolvendo dispositivos da Apple. A organização disse que milhares de iPhones, incluindo aqueles usados por missões diplomáticas em países da Otan, foram infectados com o software de rastreamento.    

A Rússia, sem fornecer provas, alegou que a Apple trabalhou em estreita colaboração com inteligência de sinais dos Estados Unidos com o intuito de fornecer “vários controles” a seus agentes. A gigante da tecnologia, Apple, negou as acusações, dizendo que “nunca criou e nunca criará” atalhos em produtos da marca em colaboração com qualquer governo.    

A medida demonstra o intuito do governo russo de reduzir sua dependência de tecnologia de fora. Como apontou o Jornal The Times, o presidente Vladimir Putin assinou no ano passado um decreto exigindo que as agências envolvidas na “infraestrutura crítica de informações” migrassem para software desenvolvido domesticamente até 2025. 

Guerra contra a tecnologia ocidental 

A Rússia há muito desconfia da tecnologia estrangeira, especialmente da americana. Em março de 2022, um tribunal russo baniu as redes sociais Facebook e Instagram por “extremismo” que os ocidentais viam como um meio de controlar a informação.    

Visto isso, a proibição de iPhones na campanha de reeleição de Putin é só mais um passo no atual ambiente geopolítico tenso, aumentado após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e o consequente conflito na Ucrânia. À medida que as eleições presidenciais se aproximam, é provável que o Kremlin tome outras medidas de segurança para evitar possíveis interferências externas. 

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