Celulares vendendo pouco? TUDO SOBRE A CRISE no mercado brasileiro

 

 

 

 

 

A venda de celulares está diminuindo e o número é o pior já registrado em dez anos. Saiba mais!

O mercado global de vendas de celulares está em queda e sem perspectiva de melhora em relação ao encolhimento esperado e com números muito preocupantes. A venda de celulares no primeiro semestre de 2023 caiu 13,3% em relação ao mesmo período de 2022.

Esse é o pior desempenho da indústria nos últimos dez anos, levando em conta somente os números do primeiro semestre deste ano, segundo um estudo da TrendForce. De acordo com o relatório, foram 522 milhões de unidades vendidas. O estudo aponta três grandes razões para o declínio das vendas.

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Descubra agora quais são esses fatores e saiba mais sobre o assunto!

FOTO: PIXABAY

Queda nas vendas

De acordo com o relatório da TrendForce, esse desempenho é o pior dos últimos dez anos. No primeiro semestre foram 522 milhões de celulares comercializados, o que apresenta uma queda de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre do ano, as vendas caíram 20% em relação ao segundo, que ficou 6,6% do primeiro trimestre deste ano.

O estudo aponta que tem três grandes razões para esse declínio do setor e a menor produção que o esperado das fabricantes. São elas: a flexibilização de restrições da pandemia na China, que não geraram a demanda que era esperada; o mercado indiano que não está correspondendo às expectativas; e a situação econômica global desfavorável, que está fazendo os consumidores economizarem e gastarem menos.

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Top 5 do mercado global

Além do período complicado para as empresas, o estudo aponta o novo top 5 de maiores fabricantes de celular, que apresenta uma importante mudança.

1 – Samsung

2 – Apple

3 – Xiaomi

4 – Oppp

5 – Transsion

A Samsung tem 19,8% do setor e a Apple tem 15,4%, com as duas liderando. Porém, elas tiveram um desempenho pior em relação aos meses anteriores de 2023. A Xiaomi tem 12,9% e a Opp 12,3%, brigando pelo terceiro lugar, mas a má fase da fabricante Xiaomi pode fazer com que ela seja ultrapassada em breve.

A maior novidade fica com a presença da Transsion, que aparece na quinta posição. Com 9,2% do mercado, pela é responsável pelas marcas TECNO, Infinix e itel, que vendem mais nos segmentos de entrada e baixo custo em países emergentes e sites internacionais. Ela ultrapassou a vivo, que agora está em sexto lugar, com 8,5% da fatia do setor.

A principal expectativa é de que os números não mudem muito nos próximos meses. O lançamento do iPhone 15 deve manter a Apple na vice-liderança, mas talvez resultem em uma mudança para o primeiro lugar, dependendo das vendas, já que os novos celulares dobráveis da Samsung, o Galaxy X Fold 5 e o Galaxy Z Flip 5, não estão conseguindo números tão significantes.

Apesar dos números ruins com os seus novos dobráveis, a Samsung acredita que vai conseguir ultrapassar a Apple no número de vendas com esses celulares, tirando a empresa da crise que vem enfrentando desde o boom da pandemia. A Samsung tem alto número de vendas em celulares intermediários, mas o mesmo não acontece com os celulares topo de linha. Por isso, a empresa vem apostando nesse tipo de modelo, acreditando que pode aumentar as suas vendas e alcançar os números da Apple. O iPhone 15 será lançado no próximo dia 12 e vai ser um dos concorrentes dos celulares Flip da empresa sul-coreana.

Brasil

No Brasil, convencer os usuários a comprarem um celular novo e mais caro é uma tarefa cada vez mais difícil para os fabricantes. Antes da pandemia, o tempo médio de troca do celular chegou de ser até um ano, mas agora foi para dois anos ou mais. Quando decide trocar de celular, a maior parte dos brasileiros opta por um celular similar, ou se for mais sofisticado, escolhe um aparelho usado.

Boa parte dos brasileiros só troca de celular ao ser roubado, ou quando o aparelho quebra. No ano passado, dos 30 milhões de celulares vendidos no varejo, 22 milhões foram substituições por modelos similares e 8 milhões foram atualizações, segundo dados da consultoria GfK.

O levantamento ainda mostra que 2,5 milhões de unidades representara um segundo aparelho extra para o mesmo consumidor e 4 milhões de unidades foram compradas para repor um roubo ou perda. Somente 1,7 milhão de celulares representaram a primeira compra em 2022.

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