Como será o CELULAR VIA SATÉLITE do Elon Musk?

 

 

 

 

 

Saiba tudo sobre o plano do empresário, que deve sair do papel em breve. A expectativa é que o serviço comece a operar nos próximos meses.

A Starlink, empresa de telecomunicações do bilionário Elon Musk, dono do X, antigo Twitter, está se preparando para tirar do papel um plano antigo: fornecer acesso à internet diretamente aos celulares, sem depender de antenas ou roteadores. Uma nova página dedicada ao tema surgiu no site oficial da empresa, o que aumenta a expectativa de o serviço comece a operar ainda nos próximos meses.

O produto é chamado de Startlink Direct to Cell, pelo menos por enquanto. Ele funciona com os celulares compatíveis com a tecnologia LTE de comunicação sem fio, que popularmente é conhecida como 4G aqui no Brasil. A empresa anunciou uma parceria com a operadora T-Mobile em agosto de 2022, mas as duas empresas passaram mais de um ano sem dar qualquer notícia sobre a novidade, pelo menos até agora.

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Continue a leitura e saiba mais sobre essa novidade da empresa e descubra como ele deve funcionar!

EXCLUSIVO! Este celular NÃO É PARA QUALQUER UM
FOTO: PIXABAY

Início das operações

Após mais de um ano sem que a Starlink e a T-Mobile falassem sobre o assunto, parece que agora vai. A ideia da divisão de telecomunicações da SpaceX é fornecer comunicação por mensagens de texto já no próximo ano.

Para isso, bastaria ter um celular compatível e apontá-lo para o céu, para que ele capte o sinal do satélite mais próximo da região. Ao menos é a promessa das empresas que apostam na conectividade via satélite em celulares.

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Há alguns meses, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon disse que a conexão via satélite traz benefícios reais aos usuários, pois todos nós nos tornamos “dependentes de redes de telefonia” para o dia a dia.

Além dos celulares, ele acredita que a tecnologia pode ser um fator determinante também nos carros. Segundo ele, é importante saber onde o motorista está caso o airbarg dispare.

Limitações

Apesar das oportunidades em torno desse tipo de conexão, é importante lembrar que existem limitações. A maior delas tem a ver com a conhecida linha de visada. Não é possível se conectar a um satélite caso o celular esteja dentro de um local coberto.

Além disso, as experiências mostram que a rede ainda é lenta. A troca de mensagens pode levar muitos segundos, sendo que já estamos acostumados a comunicações quase que instantâneas.

A nova página no site da empresa Starlink prevê que o serviço evolua para a navegação na web e chamadas de voz futuramente. Além de conectar os celulares, a empresa também tem planos de conectar dispositivos de Internet das Coisas em 2025.

Satélites

A Starlink publicou uma figura que demonstra a estrutura do Starlink Direct to Cell. O smartphone “sem modificações” conversa com a rede de satélites da companhia que se comunica com a rede em solo. A partir disso, o tráfego de dados segue a rota habitual da internet, acessando a rede de uma operadora parceira e os servidores de voz, texto e dados.

Para alcançar esse resultado, a empresa inclui um modem eNodeB nos satélites. Porém, nem todos estão adaptados com o novo hardware. Isso não é nenhuma novidade, já que esse tipo de equipamento já é usado atualmente por operadoras para o fornecimento do sinal de 4G.

Ainda não se sabe quanto esse serviço vai custar. A internet de alta velocidade da Starlink está disponível no Brasil por assinaturas que custam a partir de R$236, chegando a R$838. Além disso, também é preciso pagar R$2.000 cobrados pelos equipamentos da empresa.

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