Cerca de 96% dos brasileiros possuem pelo menos um celular. Desse número, 58% afirmam ter pelo menos um aparelho guardado em casa.
Já há algum tempo, os celulares deixaram de ser apenas uma ferramenta para fazer ligações e enviar mensagens e passaram a integrar cada vez mais a vida dos brasileiros. Através deles é possível gerenciar todo o dia, acessar contas bancárias, conversas por vídeo com pessoas de qualquer lugar do mundo e também executar demandas de trabalho, o que é bastante comum.
A definição de smartphone é: celular com tela sensível ao toque, que permite a livre instalação e desinstalação de apps pelo usuário. No Brasil, cerca de 96% da população tem um aparelho em mãos de acordo com a pesquisa “O brasileiro e seu smartphone”, do Panorama Mobile Time/Opinion Box. O estudo foi feito em junho deste ano e mostra como o brasileiro lida com o aparelho.
A pesquisa mostra que apesar dos celulares Apple serem considerados os mais duráveis, a Samsung é a marca que ocupa o primeiro lugar no pódio das marcas mais escolhidas, o que não é novidade, já que a fabricante ocupa esse lugar há algum tempo. Saiba mais sobre esses dados e descubra os principais hábitos dos brasileiros quando o assunto é celular!
Smartphones queridinhos
Como já citado, segundo os dados da pesquisa, os celulares da Apple são considerados os mais duráveis pelos brasileiros, mas a marca Samsung ocupa o primeiro lugar das marcas mais escolhidas no país. Os celulares da sul-coreana fazem parte do dia a dia de 39% dos brasileiros. Em segundo lugar vem o iPhone, com 22%. O terceiro lugar fica com a Motorola, eleita por 18% dos brasileiros, Já em quarto lugar vem a Xiaomi, com 14%. Outras marcas como a LG e a Realme ficam com 7%.
A partir do panorama de marcas favoritas apresentadas, fica claro que o sistema operacional Android é o mais usado no país. Ele é utilizado por 76% das pessoas, enquanto o sistema iOS é usado por 22%. Os demais sistemas somam apenas 1%.
Troca de celular
Entre os usuários eu possuem smartphones, 53% afirmaram que pretendem trocar de celular nos próximos 12 meses. Os que não pretendem trocar justificam isso como: falta de dinheiro, 10%; e não precisam de um celular novo, 25%. Já outros 12% responderam que não sabem se vão ter um novo modelo de celular.
A classe social dessas pessoas também é um fator determinante para o resultado, já que os que possuem menor renda estão menos interessados em comprar um novo celular no próximo ano. No total, 54% são da classe D e E, e 53% são da classe C. Pessoas das classes A e B pretendem sim comprar um novo smartphone.
Apesar de a conexão 5G apresentar grandes expectativas no mercado, ela ainda não está entre as preferências do usuário. Os consumidores querem capacidade de processamento, 33%; memória, 30%; duração da bateria, 14%, e qualidade da câmera, 14%.
Celulares esquecidos
No Brasil, os aparelhos que não estão mais sendo utilizados acabam no fundo da gaveta. 58% dos brasileiros afirmam ter pelo menos um celular guardado em casa. Com isso, se os dados forem comparados com os do IBGE, existe uma quantidade de 90 milhões de celulares usados, que ainda funcionam, mas que estão guardados no país. Isso é mais comum entre as pessoas que têm de 30 a 49 anos, com 60%. Em segundo lugar, com 57%, as pessoas têm mais de 50 anos. As pessoas mais jovens, entre 16 a 29 anos aparecem com 56%.