Empresa deve seguir a decisão, que visa proteger dados de cliente.
O iCloud é um recurso da marca Apple, que armazena os conteúdos do celular, como fotos, vídeos, contatos, documentos, senhas, apps e muito mais, com segurança, para que eles não sejam perdidos.
O recuso também possibilita o compartilhamento desses dados com outras pessoas, além também, do compartilhamento da localização do usuário. O iCloud pode ser utilizado por todos os usuários que possuem um aparelho da marca Apple, como iPhone, iPad ou Mac, e registraram uma conta.
E justamente por causa dos dados do iCloud, uma mulher, moradora do Rio de Janeiro, ganhou uma liminar, nesta semana, que obriga a empresa de tecnologia Apple, a devolver os seus dados. Continue a leitura e entenda o caso.
Saiba todos os detalhes do caso
A mulher, foi feita de refém na própria casa e teve itens roubados. Entre eles, o seu celular e a sua conta no iCloud, que contém fotos, vídeos, contatos, documentos e dados pessoais.
Após o roubo, a mulher entrou em contato com a empresa, que deu um prazo de quinze dias para que o acesso da conta fosse bloqueada, impedindo o acesso por parte dos fraudadores que estavam com o celular, além de restituí-la à verdadeira dona, que estava sendo lesada. Mas, mesmo após o fim do período prometido, a empresa não cumpriu com o prometido.
Enquanto isso, os assaltantes continuaram tendo acesso a todas as informações da mulher, inclusive, usando o WhatsApp e o Instagram, por onde estavam praticando golpes, solicitando transferências em dinheiro a amigos e familiares da vítima.
O que diz a decisão da justiça?
Na liminar, a juíza Debora Sarmento, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, responsável pelo caso, considerou ser “induvidosa a urgência do pedido”, tendo em vista a “natureza das informações contidas da nuvem, indispensáveis tanto para gestão da vida pessoal como profissional da demandante”.
Com isso, a Apple precisa cumprir a decisão e devolver a conta à vítima e bloquear o acesso das informações aos golpistas, que não terão mais acesso às informações dela.
O que fazer para não cair em golpes na internet?
O número de fraldes online tem crescido cada vez mais. Por isso, é importante estar sempre atento aos detalhes, para evitar passar por essa situação.
Diariamente, golpistas conseguem acesso aos dados pessoais de diversas pessoas e começam a se passar por elas, pedindo dinheiro ou até mesmo fingindo que está vendendo diversos objetos. As vítimas, por confiarem no amigo, acabam fazendo transferências e combinando a compra dos itens, e apenas após o pagamento, descobrem que caíram em um golpe financeiro.
Para evitar cair nessa cilada, é importante se atentar a alguns detalhes e se proteger!
Como não cair em golpes na internet? 4 dicas de segurança
Não acredite em tudo que vê nas redes
Procure checar as informações antes de clicar em um link, realizar uma compra ou fazer uma transferência para outra pessoa.
Não deixe seus cartões de crédito salvos em sites
O hábito de deixar o cartão de crédito em sites de compras deixa o consumidor mais vulnerável a cair em golpes, já que há o risco de as informações serem roubadas e compras podem ser feitas sem a sua autorização.
Desconfie sempre
Ao receber mensagens de amigos pedindo transferências ou realizando vendas na internet, entre em contato com a pessoa por meio de ligação e procure saber se as informações são verídicas. Nunca faça as transações sem ter a certeza da veracidade das informações.
Não compartilhe seus dados nas redes
Não envie fotos de documentos ou de cartões por meio das redes sociais. Esse tipo de prática pode facilitar a vida de pessoas que conseguem acessar dados e roubar informações pessoais, para aplicar golpes e pedir dinheiro a novas vítimas.