CELLULARE IN ABBONAMENTO: come funziona questo MODO per evitare PREZZI ALTI?

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Você já conhece a assinatura de celulares? Saiba mais sobre essa opção.

Possuir um telefone novo é o sonho de muitos usuários. Mas e quanto ao dinheiro que custa para mantê-lo? Por muitas vezes, quem ama esse mundo tecnológico, troca de celular a cada novo modelo de linha, para se manter atualizado nas tendências. Porém, o dinheiro gasto é muito grande, já que modelos aprimorados são lançados todos os anos e os preços aumentam.  

Para isso, os serviços de assinatura de smartphones vinculados ao aluguel de telefones celulares estão tentando convencer os consumidores de que são uma alternativa válida. Nesse tipo de negócio, os clientes pagam uma taxa mensal para possuir o telefone durante a vigência do contrato. Continue lendo e entenda melhor.  

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CELULAR POR ASSINATURA: como funciona esse JEITINHO para fugir dos PREÇOS ALTOS?
Assinatura de aparelhos é alternativa para quem não quer gastar tanto. (Créditos: Reprodução).

Serviço de assinatura 

Este serviço permite que você troque seu aparelho por um novo sempre que fizer manutenção ou renovação. Cadu Guerra, CEO de uma startup que aluga celulares e outros eletrônicos em Minas Gerais, explica que o primeiro passo para contratar um serviço é um questionário que informa ao usuário o que ele espera de um contrato. Seu perfil de cliente é avaliado e diversas opções de análise são fornecidas. É uma operação muito parecida com a de uma locadora de veículos, por exemplo. Após a confirmação do pedido, o usuário recebe um celular no endereço cadastrado.   

Por exemplo, um iPhone 12 com 256 GB de memória custa em média R$ 3.420,80 por um contrato de 12 meses, de acordo com informações do site da empresa. O valor atual do modelo no varejo é de aproximadamente R$ 6.583. Você deve pagar R$ 10.999 à prazo ou R$ 9.899,10 à vista nas lojas da Apple. Ou seja, pelo dinheiro usado para comprar o iPhone 12 (mais barato), você alugará mais dois telefones quase semelhantes e vai economizar com celulares.  

A Allugator, startup mencionada, já possui cerca de 3.000 clientes cadastrados em cerca de 700 cidades brasileiras. E agora ele está trabalhando no aluguel de um novo celular da Apple. Outros fabricantes também estão buscando entrar. Guerra acrescentou que, se o aparelho for devolvido após o término do contrato, a startup o venderá também, pois um dos planos é oferecer esses seminovos para locação.   

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E o Android?  

Outra empresa desse segmento é a Porto Seguro. A marca criou o Tech Fácil, que aluga celulares Samsung desde fevereiro de 2021. Atualmente não há planos para oferecer outras marcas. Segundo Marcos Loução, vice-presidente de negócios e serviços financeiros da empresa, a ideia é atrair consumidores que preferem pagar para usar o produto físico a possuí-lo. O plano é expandir além dos celulares para incluir laptops, tablets e relógios como opções de plataforma.    

O usuário escolhe um celular, um plano de assinatura e assina um contrato. O pagamento pode ser feito em dinheiro ou cartão de crédito em até 12 vezes. Alugar um Galaxy S21 128GB da Tech Fácil custa bem mais barato, R$ 199 em 12 meses, com seguro e manutenção já inclusos.  Atualmente, um S21 igual a este custa cerca de R$ 4.179 no varejo. Ao final do contrato, o aparelho devolvido é entregue ao parceiro, que irá consertar e revender se necessário. Se não for adequado para revenda, acontece o desmonte para usar peças e descarte adequadamente os componentes.  

Vale a pena alugar?  

Segundo a consultora financeira Silvia Machado, contratar um serviço de aluguel de celular pode ser útil em alguns casos. Se você costuma trocar de celular todo ano e gastar dinheiro com o melhor modelo, a locação pode ser mais econômica. As preferências do consumidor e o pensamento racional de prós e contras devem ser levados em consideração na tomada de decisões. Para quem só troca o equipamento quando está quebrado, não vale a pena alugar, segundo a especialista. Vale lembrar que os smartphones de última geração costumam ter uma vida útil de vários anos. 

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