Descubra como funciona o serviço de seguro para celular e veja se vale a pena ter um. Número de contratações aumentou no último ano!
O número de roubos e furtos de celular tem aumentado bastante no Brasil. Somente em 2022, o país registrou cerca de 1 milhão de casos desse tipo, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Atualmente, o país tem mais celulares do que habitantes, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações. São 203 milhões de pessoas, para 251 milhões de aparelhos ativos no Brasil.
Com o número de furtos e roubos crescendo, a procura por seguros de celulares também tem crescido, pois muitos usuários querem proteger o aparelho e diminuir o prejuízo financeiro nesses casos, já que comprar um novo celular não é nada barato.
Saiba mais sobre o seguro para celular e veja se vale a pena ter um!
Seguro
De acordo com dados da Federação Nacional de Seguros Gerais, junto às principais seguradoras que oferecem esse tipo de serviço, são pelo menos 10 milhões de celulares segurados no Brasil. O preço do seguro fica em média de 20% a 25% do valor do aparelho celular. Com isso, a arrecadação total do serviço chega a R$2,5 bilhões ao ano.
Desse número de celulares segurados, cerca de 1 milhão acionam o seguro para ressarcir algum dano. O número representa R$1 bilhão pago pelas seguradoras aos clientes por ano. As coberturas mais contratadas são proteção contra roubo e furto qualificado, além de danos acidentais.
Principais coberturas
– Danos acidentais: São os casos de quedas acidentais e imersão em líquidos. Se não for possível realizar o reparo do aparelho, o segurado recebe um novo.
– Roubos e furtos: O roubo é caracterizado em casos de ameaça física verbal ou uso de força. O furto acontece quando a pessoa não sofre ameaças e só percebe que foi furtada depois do acontecido.
– Furto qualificado: É caracterizado quando há vestígios, como uma bolsa rasgada ou gaveta e carro arrombado.
Uma pesquisa da Pitzi, startup de seguros, apontou que no ano de 2021, cerca de 23% dos consumidores aderiram aos planos de seguro para celulares que custavam entre R$1.500 a R$3.000. Em 2022, o número cresceu para 33% dos aparelhos com esses mesmos valores. O número de seguros para celulares intermediários, de R$3.000 a R$6.000 cresceu 12% em 2022.
Custo
Geralmente, cada seguradora tem as suas regras, porém, normalmente, as empresas não cobrem: má utilização, desgaste natural, furto devido ao abandono do celular, perda e extravio.
O valor pago pelo segurado depende da marca e modelo do aparelho. Algumas seguradoras cobram valor extra quando o serviço é acionado. Com isso, além de pagar p valor mensal, o usuário deve pagar a franquia, se decidir resgatar o seguro. Assim, o usuário paga uma parte do novo aparelho e a seguradora paga o restante do valor.
A operadora Vivo possui alguns planos básicos para roubos e furtos, a partir de R$19,59 para celulares novos. Samsung também possui serviços de seguro, com preço básico de R$23,20 por mês, para celular seminovo. O seguro de um iPhone 11 Pro Max na Vivo, por exemplo, custa R$103,95, para casos de roubo e furto.
Seguros mais simples não cobrem o valor total da troca do aparelho. As coberturas de planos básicos cobrem valores de R$600 a R$1.000 para a troca. Por isso, é importante que o usuário pesquise preços e compare as opções, para escolher um plano ideal.
Instituições como os Bancos Bradesco e Itaú oferecem seguros contra golpes financeiros, causados por invasões ao celular. O custo vai de R$8,99 a 15,99 mensal, cobrindo golpes feitos pelo Pix ou outras transferências.