What should I do when MY CHILD WON'T GET OFF THE CELL PHONE?

 

 

 

 

 

Saiba o que fazer para garantir que o seu filho passe menos tempo no smartphone. É necessário estimulá-lo a outras atividades.

O uso do celular tem se tornado cada vez mais comum atualmente, inclusive entre as crianças e adolescentes. É praticamente impossível encontrar um pequeno que não tenha acesso a aplicativos de games e vídeos, mesmo que seja pelo celular dos pais ou responsáveis. O problema é que, muitas vezes, essas crianças passam a parar de fazer atividades offline, passando muito tempo com o aparelho, chegando a desenvolver um vício.

De acordo com especialistas, esse uso constante do celular pode ter um impacto significativo no desenvolvimento neural e também no bem-estar. O excesso de jogos e redes sociais ativa o sistema de recompensa do cérebro, o que faz com que alguns dessas crianças e adolescentes fiquem viciadas, já que existe a liberação de dopamina, um neurotransmissor que gera bem-estar. Além disso, o uso contínuo do celular também pode levar à diminuição da capacidade de concentração.

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No entanto, os pais podem ajudar no controle do uso do aparelho, analisando a forma que o filho utiliza o celular, verificando o conteúdo acessado, o tempo utilizado durante o dia e incentivando a prática de atividades fora da internet, como futebol, dança, natação, brincadeiras na rua e mais.

Saiba agora como agir quando o seu filho não sai do celular e o proteja dos efeitos causados pelo uso excessivo do smartphone.

PHOTO: PEXELS

Uso excessivo do celular

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso excessivo do celular e de outros dispositivos eletrônicos também pode trazer impactos negativos no sono e no humor de crianças e adolescentes. Entre os principais problemas citados pela Sociedade, está a ansiedade, que causa comportamentos como: agitação, irritabilidade, insônia, tensão, dores e outras alterações de comportamento.

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Entre essas alterações, estão: dificuldade de interação, problemas no rendimento escolar, problemas visuais e auditivos, diminuição da prática de atividades físicas e outros que afetem as atividades diárias.

A SBP estipula o tempo máximo de três horas de tela por dia para adolescentes entre 11 e 18 anos e recomenda que esse tempo seja distribuído durante o dia. De acordo com as recomendações, o uso de telas na infância deve ser restrito, com os menores de dois anos sem ter qualquer tipo de acesso. Já as crianças entre 2 e 10 anos podem usar o aparelho por no máximo uma hora por dia.

Além de controlar esse tempo, também é necessário que os pais fiquem atentos aos conteúdos acessados pelos filhos, como jogos os vídeos inapropriados para a idade, que podem influenciar ainda mais em comportamentos inadequados.

Como resolver

Se o pai observar que o filho não está acessando conteúdos inapropriados, é preciso analisar o tempo de uso do aparelho. Se o celular estiver tomando o tempo de atividades ideais para o desenvolvimento da criança, é ideal rever a situação.

A criança deve ter tempo para brincar, interagir com a família e amigos, praticar exercícios, dormir bem e ainda se dedicar às atividades escolares. Essas atividades fora do mundo online favorecem o desenvolvimento neuropsicomotor e estão associados a hábitos saudáveis, oferecendo um maior bem-estar.

Se o seu filho está passando muito tempo no celular, você pode ajudá-lo da seguinte maneira:

– Estimular outras atividades;

– Não dar o celular em momentos de frustração;

– Não dar o celular como forma de recompensa;

– Dar o exemplo.

Neste último caso, você deve perceber o tempo que tem passado no smartphone e dar o exemplo aos pequenos, através de um uso moderado e saudável, já que os filhos se espelham nos pais e acabam imitando alguns comportamentos.

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